Yoga e MatPilates com Lori de Almeida

Hoje excepcionalmente , meu cachorro e eu, saímos para caminhar mais tarde. Estas ocorrências que passam por toda família – filho com indisposição intestinal, farmácia, etc. - se apresentaram no fim da noite de ontem. Passado o susto já em casa, meu corpo exigiu as merecidas horas de descanso que lhe correspondiam e eu, conscientemente me permiti. Já eram então 8:30am quando saímos à rua, para fazer um percurso do bairro que nos é habitual às 6:30am. As duas horas de distancia que marcam este intervalo matinal causam, num bairro, uma mudança fisiológica significativa: mais carros, mais gases, mais informações, mais pessoas estão diretamente causando e sofrendo influência mútua. Por que motivo teu corpo, diferente de qualquer destas pessoas, estaria isento de sofrer as mesmas determinações? foto  Lori de Almeida Fiz esta pergunta a mim mesmo, quando passou por mim uma mulher entre 35 e 40 anos, que praticava seu footing , driblando as pessoas que neste horário já i

É mais um estúdio de Pilates?   Sim e não. É certo que vem acontecendo com Pilates - seja ele Sttot ou de solo - o que acontece com a fisioterapia em geral: "atuar por protocolos". Convidado para uma conversa com acadêmicos de Educação Física, tentei pontuar com eles a diferença entre atenção " individual"  e atenção " personalizada " quando cuidamos de alguém. Atender individualmente pode contemplar a personalização ou não. Não contempla quando... "apenas obedecemos" os modelos protocolares de manutenção e reabilitação da saúde do aluno. Não levando em conta a "individualidade" e a "originalidade" da pessoa a quem dirigimos nossa atenção profissional. Em psicanálise - ou na psicologia profunda dos símbolos (Jung) - se diria   que o modelo individualiza  (atende por indivíduo) e reabilita, no entanto não chega a promover  individuação  (autonomia para a consciência corporal e para o autoconhecimento ginástico e a man

Nossos problemas aparecem onde apontamos o dedo, é certo. Quanto a causa ou origem dos problemas, também é certo que insistimos na velha prática de apontar no sentido contrário: para fora de nós. Isto já sabemos é a primeira correção que se compreende na prática do Yoga. Além desta e outras, há uma correção particular a se considerar: “ Alguns problemas estão… não apenas para que lhes encontremos a solução, mas sim para que lhes vivamos ” . Com este verso Dae Son mostra que nos problemas da vida, é preciso fazer a distinção entre os que exigem uma atitude de batalha, de conquista, de resolução como se fossem grandes males, contra os quais responsavelmente, temos que lutar para extingui-los do mundo - e nisto imprimir o sabor de vitória almejada. Distinguir daqueles onde, contrariamente, é preciso baixar as armas do enfrentamento, da guerra ou a euforia de vitória certa e aprender o valor das derrotas íntimas que, dentro de cada um, vamos sofrendo dia-a-dia. e que são em maior número

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Até o momento a ciência investiu generoso esforço na construção de teorias, epistemes e conceitos que revelassem os mecanismos cognitivos de apreensão da realidade; mais enfaticamente nas fases iniciais do desenvolvimento humano, a saber: a infância e a adolescência. Sobram assim pedagogias e nos escasseiam as andragogias (a educação do adulto). Salvaguardado por sua inocência original está o mundo infantil; preservado também o adolescente, pois padece de um mal que lhe é natural - segundo os especialistas é o de sofrer das alterações que a maturação hormonal lhe inflige – e desordena seus conceitos de moralidade e sexualidade... Assim passa a ser do adulto a responsabilidade por toda calamidade pública que se manifeste. Também lhe cabem as punições e impostos por suas imposturas. Vamos chamar-lhes de stress, a exacerbação do trabalho ou inclinação à preguiça, ansiedades e depressões – que não são em absoluto inerentes ao desenvolvimento da vida adulta, como comumente se pensa e a